O rádio relógio despertou, abriu os olhos e sentou-se na cama, desmotivada, os braços pesados fazendo os ombros arquearem, ninguém por perto, ninguém ao lado, mas como haveria de ser? afinal morava sozinha.
[morava sozinha ? como assim morava sozinha? não conheço nenhuma mulher que mora sozinha, já vi tentativas de morar sozinha, na verdade por um tempo eu morei sozinha com uma amiga, mas se era com uma amiga não era sozinha, enfim vai servir]
Caminhou até a cozinha, era manhã de quinta feira, a louça estava se acumulando desde o domingo e não havia mais copos limpos. Sem nenhuma emoção lavou um copo, ferveu a água e fez um chá de sachê, sentou-se no sofá de frente para a janela e começou a pensar, não precisava ter acordado tão cedo, afinal havia sido demitida no dia anterior.
[nossa achei que ia ser uma história de amor? história de amor coisa nenhuma, fiquei com raiva agora, a história é minha]
De repente, tudo o que estava como pano de fundo em sua mente veio á tona. Demitida ? Nunca havia sido demitida, e agora estava ali, sem emprego e com muita, muita raiva. A primeira providência era não deixar que ninguém de sua família soubesse, havia quase um ano que ela contava vantagem pra todos sobre o seu emprego e sua vida independente, como agora contar que foi demitida, iriam perguntar os motivos e nada seria mais constrangedor que...
[nossa, um motivo constrangedor? qual? o que poderia ser ? poderia ser algo do tipo, transou com o chefe, não isso é muito novela das 8h, melhor algo como...]
que contar que a alegação para a demissão foi a sua incompetência, lógico que era tudo intriga da oposição e ela negaria tudo até a morte e brandaria aos quatro cantos do mundo que era tudo por pura inveja.
[ai que garota nojenta]
Essa parte era fácil. mentir, inventar, fazia isso há muito tempo e sem remorso. O difícil seriam as contas, não daria pra enrolar o banco, tinha que pagar o aluguel e fazer supermercado, e arranjar outro emprego poderia ser complicado e demorado, esperaria um tempo até cair o seguro, com certeza ia ter que pegar uma fila na Caixa Econômica. fazer exame demissional, um monte de coisas, se deu conta que o chá tinha acabo e que o estômago havia roncado.
[hora de arrumar um pretexto pra mudar de ambiente]
Levantou, olhou os armários, só haviam temperos, temperos que sobravam, pois ficava pouco em casa e mal cozinhava. Afinal era uma garota exemplar, ou assim gostava que a percebessem, trabalhava e estudava, não pedia nada pra ninguém e agora estava desempregada. Respirou fundo e disse pra si mesma que tudo ia ficar bem, resolveu ir até a padaria comprar algo para o breakfast. Desde que havia feito um cursinho, cultuava o hábito de falar palavrinhas em inglês no meio do discurso, quanto a isso tudo bem, mas precisava ser naquele tom afetado, típico de gente esnobe?
[levanta a mão quem já viu algo parecido]
Pegou as chaves e a bolsinha de moedas e se dirigiu a porta, mas parou de sobressalto. E se encontra-se com alguém ? O que iria falar ? Pensou novamente, isso não ia acontecer, deviam estar todos trabalhando, somente ela que não, então voltou a caminhar e abriu a porta, desceu as escadas do prédio, abriu o portão e ganhou a calçada, a padaria ficava a duas quadras, iria comprar pão quente, queijo e iogurte.
[agora mostrar algumas "qualidades" da personagem]
Chegou a padaria, uma pequena fila para o balcão, olhou rapidamente para todos e respirou aliviada, não havia ninguém conhecido ali. Mal terminará de inspirar pela segunda vez sentiu um cutucão no ombro direito, se virou, era um amigo da faculdade, girou os olhos enquanto ouvia:
- Oi !
[preciso de um nome, dar nome pra personagem é algo muito ruim de fazer, perai, vou no google já volto.... Pronto fiz um pesquisa e os primeiros nomes que achei foram ...]
- Oi Dayse!
- Oi Julio, Tudo Bem?
- Sim, tudo bem. O que você tá fazendo por aqui, hein ?
[colocando a personagem em saia justa]
- Ué, comprando pão (sorriso sem graça)
[apertando a saia]
- Não foi trabalhar hoje ?
- Então, é que ... hoje .. eu .. tô de ... fol.. licença.. sabe licença médica, eu vou ao médico.
- Problemas de saúde Dayse ?
- Não, nada sério, pura rotina
- Menos mal, olha ai a fila andou
[continua]
De repente, tudo o que estava como pano de fundo em sua mente veio á tona. Demitida ? Nunca havia sido demitida, e agora estava ali, sem emprego e com muita, muita raiva. A primeira providência era não deixar que ninguém de sua família soubesse, havia quase um ano que ela contava vantagem pra todos sobre o seu emprego e sua vida independente, como agora contar que foi demitida, iriam perguntar os motivos e nada seria mais constrangedor que...
[nossa, um motivo constrangedor? qual? o que poderia ser ? poderia ser algo do tipo, transou com o chefe, não isso é muito novela das 8h, melhor algo como...]
que contar que a alegação para a demissão foi a sua incompetência, lógico que era tudo intriga da oposição e ela negaria tudo até a morte e brandaria aos quatro cantos do mundo que era tudo por pura inveja.
[ai que garota nojenta]
Essa parte era fácil. mentir, inventar, fazia isso há muito tempo e sem remorso. O difícil seriam as contas, não daria pra enrolar o banco, tinha que pagar o aluguel e fazer supermercado, e arranjar outro emprego poderia ser complicado e demorado, esperaria um tempo até cair o seguro, com certeza ia ter que pegar uma fila na Caixa Econômica. fazer exame demissional, um monte de coisas, se deu conta que o chá tinha acabo e que o estômago havia roncado.
[hora de arrumar um pretexto pra mudar de ambiente]
Levantou, olhou os armários, só haviam temperos, temperos que sobravam, pois ficava pouco em casa e mal cozinhava. Afinal era uma garota exemplar, ou assim gostava que a percebessem, trabalhava e estudava, não pedia nada pra ninguém e agora estava desempregada. Respirou fundo e disse pra si mesma que tudo ia ficar bem, resolveu ir até a padaria comprar algo para o breakfast. Desde que havia feito um cursinho, cultuava o hábito de falar palavrinhas em inglês no meio do discurso, quanto a isso tudo bem, mas precisava ser naquele tom afetado, típico de gente esnobe?
[levanta a mão quem já viu algo parecido]
Pegou as chaves e a bolsinha de moedas e se dirigiu a porta, mas parou de sobressalto. E se encontra-se com alguém ? O que iria falar ? Pensou novamente, isso não ia acontecer, deviam estar todos trabalhando, somente ela que não, então voltou a caminhar e abriu a porta, desceu as escadas do prédio, abriu o portão e ganhou a calçada, a padaria ficava a duas quadras, iria comprar pão quente, queijo e iogurte.
[agora mostrar algumas "qualidades" da personagem]
Chegou a padaria, uma pequena fila para o balcão, olhou rapidamente para todos e respirou aliviada, não havia ninguém conhecido ali. Mal terminará de inspirar pela segunda vez sentiu um cutucão no ombro direito, se virou, era um amigo da faculdade, girou os olhos enquanto ouvia:
- Oi !
[preciso de um nome, dar nome pra personagem é algo muito ruim de fazer, perai, vou no google já volto.... Pronto fiz um pesquisa e os primeiros nomes que achei foram ...]
- Oi Dayse!
- Oi Julio, Tudo Bem?
- Sim, tudo bem. O que você tá fazendo por aqui, hein ?
[colocando a personagem em saia justa]
- Ué, comprando pão (sorriso sem graça)
[apertando a saia]
- Não foi trabalhar hoje ?
- Então, é que ... hoje .. eu .. tô de ... fol.. licença.. sabe licença médica, eu vou ao médico.
- Problemas de saúde Dayse ?
- Não, nada sério, pura rotina
- Menos mal, olha ai a fila andou
[continua]
2 comentários:
Legal. Cadê o resto????
Ficou muito bom aguardo o próximo capítulo rsrsrs bjs. Ps Dê.
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